Arqueologia Cognitiva / Cognitive Archaeology
(30 de Maio, 18h - Anf. II FLUC) - Rita Bartolo Tavares
(30th May, 18h - Amphitheater II FLUC) - Rita Bartolo Tavares
Alcançar o que as sociedades do passado, sem escrita, pensavam pode revelar-se uma tarefa espinhosa. Para a Nova Arqueologia, dos anos 60, tentar ir além do artefacto palpável resultava numa perda de objectividade, incompatível com o objecto de estudo de uma disciplina que começava a ganhar o respeito entre a comunidade científica.
No entanto, o homem não podia continuar a ser visto como um mero produtor, submetido a leis gerais e abstractas que condicionavam a sua conduta. Reconhecendo a limitação que era atribuir uma tal rigidez ao percurso histórico, a arqueologia cognitiva nasce como uma extensão do processualismo, decidida a discutir sobre o significado oculto dos objectos.
Veremos que, apesar do seu contributo para a valorização de um pensamento simbólico, a arqueologia cognitiva não foi bem sucedida ao tentar manter a objectividade e na criação de um método eficaz. Esbarrando na complexidade da mente humana e nas suas cambiantes, é criticada por se afastar da via processualista e por resvalar nos erros apontados à arqueologia interpretativa.
Será possível conhecer o mundo das ideias? E, se sim, como saberemos que o conhecemos tal e qual o do passado?
(30th May, 18h - Amphitheater II FLUC) - Rita Bartolo Tavares
Alcançar o que as sociedades do passado, sem escrita, pensavam pode revelar-se uma tarefa espinhosa. Para a Nova Arqueologia, dos anos 60, tentar ir além do artefacto palpável resultava numa perda de objectividade, incompatível com o objecto de estudo de uma disciplina que começava a ganhar o respeito entre a comunidade científica.
No entanto, o homem não podia continuar a ser visto como um mero produtor, submetido a leis gerais e abstractas que condicionavam a sua conduta. Reconhecendo a limitação que era atribuir uma tal rigidez ao percurso histórico, a arqueologia cognitiva nasce como uma extensão do processualismo, decidida a discutir sobre o significado oculto dos objectos.
Veremos que, apesar do seu contributo para a valorização de um pensamento simbólico, a arqueologia cognitiva não foi bem sucedida ao tentar manter a objectividade e na criação de um método eficaz. Esbarrando na complexidade da mente humana e nas suas cambiantes, é criticada por se afastar da via processualista e por resvalar nos erros apontados à arqueologia interpretativa.
Será possível conhecer o mundo das ideias? E, se sim, como saberemos que o conhecemos tal e qual o do passado?
Rita Bartolo Tavares: é aluna do terceiro ano da Licenciatura em Arqueologia e História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Rita Bartolo Tavares: student of the 3rd year of the graduate course in Archaeology and History of the Faculty of Humanities of the University of Coimbra.
Rita Bartolo Tavares: student of the 3rd year of the graduate course in Archaeology and History of the Faculty of Humanities of the University of Coimbra.